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Missão One-Post para Aleksander - A Caçada aos Etéreos

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Hipnos
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MensagemAssunto: Missão One-Post para Aleksander - A Caçada aos Etéreos Missão One-Post para Aleksander - A Caçada aos Etéreos I_icon_minitimeTer Ago 14, 2012 7:26 pm

Após o ataque contra o Templo onde estavam Bia e Cratos e a descoberta de um ser que podia criar seres baseados em qualquer outra mitologia do mundo, Aleksander voltou para sua morada e entregou a Espada Etérea nas mãos de Poseidon, para que este a levasse até os Ciclopes e eles a estudassem e dessem um jeito de destruí-la. Porém, durante uma noite, a Espada foi roubada por um dos Ciclopes e entregue a Deimos, que utilizou a espada e criou alguns Etéreos para ajudar Gaia, pois ele havia traído os deuses. Eles fundaram uma base que denominaram de Pandemônio e esta base se localiza no Subterrâneo de Olímpia, na Grécia.
Extras: Deve enfrentar pelo menos 10 monstros mitológicos GREGOS, e depois deles, pode enfrentar o que quiser e o Etéreo que desejar. No fim da missão, deve derrotar Deimos e tomar a Espada dele.

OFF: Mita lá loucão /o/
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Aleksander N. Hell
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MensagemAssunto: Re: Missão One-Post para Aleksander - A Caçada aos Etéreos Missão One-Post para Aleksander - A Caçada aos Etéreos I_icon_minitimeSáb Ago 18, 2012 4:14 pm

Dia 15 de Agosto, levantei cedo da cama e me dirigi ao banheiro do meu novo lar, a Pousada Diamond, localizada na Califórnia, Estados Unidos da América. Eu já havia me mudado há alguns dias, mas ainda não havia me acostumado com o lugar. Sem muita pressa, tomei um longo banho na banheira. Encostei a cabeça na borda e comecei a olhar para o teto enquanto pensava. A vida agora estava mais calma, porque não tinha mais irmãos pelo Chalé e nem Semideuses correndo para lá e para cá. Depois de alguns minutos, saí da banheira e enrolei a toalha na cintura, escovei os dentes e saí do banheiro. Fui ao guarda-roupa e coloquei uma roupa confortável, uma calça jeans, uma blusa branca e tênis.

Saí do quarto e tranquei a porta, então desci até o Bar da Pousada. Lá, estavam Apolo, Poseidon e Zeus, todos em uma mesa. Zeus acenou para mim e me chamou para sentar com eles. Sorri levemente e caminhei pelo Bar até a mesa, puxei uma cadeira e me sentei, pedi um copo de Whisky a um garçom. O Whisky chegou e eu tomei um gole, enquanto prestava atenção nos deuses, que falavam algo sobre Olímpia e a Grécia. Um pouco curioso, coloquei o copo sobre a mesa e olhei para eles, então me intrometi na conversa.

- Sobre o que estão falando? – Perguntei curioso.

- Parece que houve um problema com a situação da sua última missão. – Respondeu Apolo, enquanto tomava um gole de Whisky.

- Ahn. Que tipo de problema? – Perguntei enquanto brincava com o copo.

- Parece que a Espada Etérea, foi roubada por Deimos, que nos traiu. – Interrompeu Zeus. – Agora ele está na Grécia, em Olímpia, no mesmo lugar onde havia o Templo de Etherial. Mas ao contrário da antiga base, esta está no Subterrâneo e parece que tem o nome de Pandemônio. O problema é que igual à antiga, esta também só pode ser invadida por Semideuses. – Zeus ia falando, quando foi interrompido.

- Entendo. E o que quer de mim? – Perguntei.

- Como assim? – Perguntou Zeus.

- Eu sei que vai me pedir para ir nessa missão, ou acha que sou idiota? Eu conheço os Etéreos e.. Desde que lutei com os últimos Etéreos, passei a estudar mais a fundo as outras Mitologias. – Falei sorrindo.

- É, você tem razão. Eu e Poseidon viemos aqui para te pedir que vá ao Pandemônio na Grécia e acabe com eles. Não deixe sobreviventes. E dê um jeito no Deimos, pois já perdemos Bia e Cratos, então, nossos exércitos estão enfraquecidos. – Disse Zeus. – Ache uma maneira de destruir essa Espada. – Completou ele.

Cada um de nós pegou seus copos e tomamos um gole. Eu estava prestes a levantar da mesa, quando sombras tomaram conta do local. Os Sátiros se agitaram e as Ninfas também. Mas eu, Apolo, Poseidon e Zeus, já tínhamos ideia do que se tratava. Um homem alto, magro e pálido, com olhos negros e cabelos da mesma cor, entrou no local. Se tratava de Hades, o deus do Submundo e meu pai. Sorri e olhei para ele.

- Então, velhote. A que devemos a honra de sua nobre presença? – Perguntei em tom irônico, enquanto tomava um gole do Whisky.

- Tenho três nomes para você, Alek. Éaco, Minos e Radamanto. Eles te lembram algo? – Perguntou Hades sorrindo.

- Ah, na verdade, sim. São os Três Juízes do Inferno, estou certo? – Perguntei, enquanto tomava o último gole da bebida.

- Sim. – Respondeu o deus do Submundo. – Eles foram convencidos por Deimos a colaborar com ele em troca do poder da Espada e dos poderes que Gaia poderia proporcionar a eles. – Completou o deus.

- Entendo. Então a situação está pior do que imaginamos. – Interviu Zeus. – Alek, você tem certeza que conseguirá se virar sozinho? – Perguntou o deus dos deuses.

- Claro Zeus, eu sou mais do que o suficiente para derrotar alguns Etéreos sem importância. Além do mais, todos os Três Juízes são seus filhos, o que significa que não são grande coisa. – Provoquei.

- Eu só não te fulmino com um raio, porque no momento, precisamos de você. – Retrucou Zeus.

- Você não me fulmina, porque se fizer isso, vai ter sua bunda divina chutada e perderá seu Reino. Agora se afaste e deixe o profissional trabalhar, pode ser? – Falei irônico.

Me levantei da mesa e deixei os deuses conversando. Zeus estava prestes a destruir o Bar, de tanta raiva que ficou, mas eu apenas ignorei. Saí do Bar e fui até o meu quarto. Destranquei o mesmo e entrei. Lá dentro, fui até o guarda-roupa e o abri, removi um fundo falso que havia e puxei um tipo de gaveta, que estava repleta de armas. Peguei o que podia carregar e me aprontei, coloquei também minha armadura, que graças ao sapato, me proporcionava o poder de me movimentar na Velocidade do Som. Após me aprontar, desci até o local onde ficavam os Mascotes. Peguei minha Fênix e deixei que meu Pégaso ficasse por lá mesmo. Fui para a saída da Pousada e levantei voo, rumando novamente para a Grécia.

A viagem foi bastante calma, o que foi muito bom para mim. Ao chegar na Grécia, tratei rapidamente de procurar Olímpia, o que não era difícil, já que eu já havia estado lá antes e era a maior montanha da Grécia. Ao chegar ao Monte, pousei em seu “pé” e desci das costas da Fênix. Procurei um jeito de entrar no tal Templo, mas assim como o outro, parecia que não havia uma porta, o que dificultaria mais meu trabalho. Procurei durante um tempo, mas não achei nada, foi uma busca em vão. Me sentei no pé da montanha para pensar um pouco, fechei os olhos e suspirei, pensando um pouco. Passaram-se alguns minutos, até que ouvi algo como três chocalhos. Sorri levemente, pois já sabia do que se tratava. Criei uma barreira com o Som, para que eu pudesse ver a localização e a forma de tudo o que fizesse barulho dentro do meu raio de alcance.

- Quem está aí? – Perguntei sorrindo.

- Lembra de mim, Semideus? – Respondeu a Medusa.

- Lembro sim, feiosa! – Respondi provocando.

- Agora estamos em maior número e vamos acabar com você. – Retrucou ela.

- Ah, claro. Quem são as idiotas que estão lhe acompanhando? – Perguntei curioso.

- Minhas irmãs, Esteno e Euríale. Nós três vamos acabar com você. – Respondeu ela sorrindo.

- Mesmo que houvesse um exército de vocês, não seria suficiente para me matar. Mas que bom que estão aqui, pois posso matar as lendárias Górgonas de uma vez só. – Sorri, enquanto me levantei.

- Chega de conversa, iremos acabar com você! – Disse a Medusa.

Pelo que pude perceber, Medusa ainda usava seu velho Arco com Flechas, enquanto Esteno utilizava Espada e Escudo e por fim Euríale, que usava uma Lança. Saquei minha katana de Ferro Estígio e olhei diretamente para elas, então parti para o ataque. Usando a Velocidade do Som, eu já estava na frente de Esteno, então desferi uma estocada no peito dela, mas ela conseguiu ver meus movimentos e defendeu a estocada com o escudo. Saltei para trás e sorri levemente. Ainda com minha velocidade, corri até as costas da Medusa e parti no meio sua aljava, partindo também todas as flechas, inutilizando ela. Mas foi tempo o suficiente para Euríale me atirar a Lança, enquanto eu estava distraído.

A droga da lança me acertou no tórax e me fez voar até a “parede” da montanha. Levantei ofegante e com bastante dor. Levei minha mão esquerda até a lança e a removi rapidamente, logo em seguida, dei um grito de dor. Por estar exposto ao Sol, a ferida iria ser curada, mas eu não podia me arriscar tanto, então comecei a criar Fogo Comum por todo o meu corpo. Logo a ferida começou a fechar, enquanto as Górgonas me olhavam pasmas. Sorri sarcasticamente e atirei a lança em Euríale, que teve a cabeça atravessada e foi reduzida a pó.

Com uma velocidade incomparável, eu já estava na frente da Medusa, que estava sem ação por falta de flechas. Ela tentou recuar, mas foi em vão. Com minha katana, fiz um corte em horizontal no tórax dela, a dividindo no meio. Virei para Esteno e corri na direção dela, então desferi alguns golpes, que foram defendidos pelo escudo, mas logo eu saltei por cima dela, parando em suas costas e rapidamente, estoquei ela no coração, sem chances dela ter algum tipo de reação. Ela foi reduzida a pó e assim, todas as Três Górgonas estavam mortas.

Eu estava ficando sem tempo e tinha logo que encontrar um modo de entrar no Pandemônio. Voltei a rodar a montanha, mas ainda não havia achado nada, o que já estava me deixando frustrado. Até que depois de um tempo, ouvi asas batendo e me escondi. Ouvi também vozes falando algo, mas estavam um pouco longe. Manipulei o Som para que pudesse ouvir melhor o que diziam. Notei que tinham vozes femininas.

- Onde estão as Górgonas? – Disse uma das três. – Droga, elas vieram patrulhar o lado de fora e não voltaram e agora, temos que fazer o trabalho delas. – Reclamou ela.

Saltei para frente delas, que tomaram um leve susto com minha presença. Quando as vi pessoalmente, percebi que eram as Fúrias, Alecto, Megera e Tsífone. Todas elas seguravam chicotes flamejantes. Eram servas de Hades, mas os Juízes devem ter convencido elas a se juntar à causa de Gaia, o que era uma porcaria. Elas não eram seres de poder muito grande, mas representavam um certo perigo, então deveriam morrer.

- Olha só! O que temos aqui? Uma cria de Hades. – Disse Alecto.

- Hey velhotas, não se preocupem com minha presença quase divina, vou apenas matar vocês e depois chutar a bunda do Deimos. – Respondi sarcástico.

- Quanta arrogância garoto, você não pode contra nós e mesmo que possa, não vai conseguir enfrentar os próximos inimigos. – Retrucou Alecto.

Sem dar tempo para ela, saltei na Velocidade do Som e já estava a cerca de cinco metros do chão, que era a altura onde as Fúrias estavam. Saquei minha katana e fiz um corte em vertical, partindo Alecto no meio. Voltei ao chão e sorri levemente, então guardei a katana. Logo, as outras duas, um tanto impressionadas, tentaram me chicotear, mas eu transformei meu braço em diamante e o usei para agarrar os chicotes e puxar as Fúrias até mim. Quando elas se aproximaram, arranquei a cabeça de Megera com a espada, usando a mão esquerda e dei um soco que partiu o crânio de Tsífone por causa da força do diamante. Vi elas virando pó e fiz meu braço voltar ao normal, enquanto guardei a espada.

A procura estava sendo cansativa, quando resolvi mudar o estilo de busca, pois poderia haver um outro modo de abrir a passagem. Comecei a rodar a montanha, apalpando o paredão de pedra dela, até que achei alguma coisa. Passei a mão no local e um símbolo apareceu. Era o Ômega (Ω), a última letra do Alfabeto Grego. Pressionei o símbolo contra a parede e logo apareceram algumas escrituras em grego antigo. Sorri e tentei ler o que estava escrito, esperando que meu grego não estivesse completamente enferrujado.

- Αυτός που μπαίνει εδώ, πετάει κάθε ελπίδα. (Aquele que entrar aqui, joga fora toda a esperança.) Li, enquanto via uma passagem se abrindo na minha frente.

A abertura dava direto em uma escada, que parecia ser toda feita em ouro. Desci pela escada, enquanto vi a entrada se fechar. Ao chegar ao fim da escada, já estava no Pandemônio. Era um lugar bem grande, parecia mais uma cidade, do que um mero templo. Assim como o antigo, este possuía vários templos menores, provavelmente, o local onde estavam os Etéreos. Caminhei um pouco, até avistar alguns monstros patrulhando o local. Peguei outro caminho, mas não deu muito certo, pois havia monstros por todos os lados e logo, três Hidras e três Drakons me viram, os Drakons estavam atrás de mim e as Hidras, na minha frente. Na mesma hora que me avistaram, eles se aproximaram e investiram contra mim, todos de uma vez.

Saltei e consegui desviar, fazendo com que as Hidras batessem contra os Drakons, o que os confundiu. Dei um mortal de costas e caí atrás deles, ao mesmo tempo em que saquei minha katana. Cada Hidra tinha cerca de sete cabeças, o que seria um problema para mim. Com a katana em mãos, corri até os monstros com velocidade e consegui saltar sobre um dos Drakons, que logo começou a voar e se jogou contra a parede para tentar e fazer sair, mas eu saltei dele e ele se bateu sozinho contra a parede, o que o deixou um pouco tonto, por causa do material da parede. Aproveitando a tontura, usei minha katana e decapitei ele rapidamente.

Sorri levemente, enquanto ele virava pó e logo os dois Drakons restantes me cercaram, enquanto as Hidras tentavam desenroscar as cabeças que estavam presas por causa da batida. Um ficou do meu lado esquerdo e outro do direito e logo investiram com uma cabeçada contra mim, mas eu me abaixei e eles se bateram. Enquanto estavam atordoados, utilizei minha velocidade e arranquei as asas deles, fazendo-os cair ao chão. Sorri e saltei sobre um, arrancando sua cabeça e aguardei pelo outro, que mesmo sentindo dor, rugiu e veio na minha direção. Me abaixei e passei por baixo dele, então cortei toda a extensão do tórax dele, o matando.

As Hidras já haviam terminado de se desenrolar e estavam prontas para o ataque. Eu não tinha muito tempo a perder, então parti para cima delas e iria usar a antiga estratégia de Hércules. Arranquei uma cabeça da primeira Hidra e logo ateei fogo no pescoço dela, cicatrizando a ferida e impedindo de nascer outra. Cortei mais uma e ateei fogo novamente. Fiz isso na primeira Hidra seis vezes, até acabar com as seis cabeças, sobrando apenas a do meio, que segundo lendas, era imortal. Usando o Fogo Branco (Fogo Solar), ateei fogo nela, terminando de mata-la, restando apenas duas Hidras vivas.

Comecei a manipular as sombras em volta do local e corri na direção delas, atacando-as com a espada, fazendo apenas cortes superficiais pelo corpo. Continuei os ataques, até que uma reagiu e com uma cabeçada, me fez voar na parede. Me levantei e logo terminei de manipular as sombras, então sorri levemente e as sombras envolveram as Hidras, formando casulos, logo em seguida, começaram a comprimir e dentro dos casulos vários espinhos começaram a nascer e perfuraram as duas Hidras, terminando de matar elas, enquanto eu guardava a espada e apenas assistia com um leve sorriso no rosto.

Voltei a caminhar pelo local, enquanto procurava um jeito de entrar nos Templos sem ser visto por monstros, mas estava um pouco difícil, já que eram muitos deles pelo local. Tomei um caminho que parecia estar sem monstros e comecei a andar, enquanto pensava um pouco na vida. Aquela missão poderia ser um pouco mais complicada que a anterior, só pelo fato de estar enfrentando inimigos mais poderosos do que anteriormente e isso poderia dar um pouco mais de trabalho para mim. Sorri, pois estava me aproximando do Primeiro Templo, mas como sempre, eu tinha de ser impedido por algo, ou alguém. E no caso, três Quimeras e três Mantícoras, que eram monstros fortes.

As Mantícoras nem esperaram que eu me movimentasse e já foram atirando vários espinhos venenosos, mas eu era mais rápido e apenas com um saque da katana, desviei todos os ataques delas. Logo, as Quimeras soltaram fogo pela calda de cobra, mas eu logo desviei o fogo e mandei todo em uma Mantícora, que acabou ficando carbonizada, sobrando apenas duas Mantícoras e as três Quimeras. Para empatar o jogo, saltei por cima de uma Quimera e cravei a espada no crânio dela, a reduzindo a pó, fazendo ficar apenas dois de cada monstro.

Sorri levemente e corri rapidamente na direção das Mantícoras e logo arranquei as patas de uma delas, fazendo ela cair ao chão inutilizada e logo a matei com uma estocada no peito. A segunda investiu com a cabeça em minha direção, mas eu desviei para o lado esquerdo e fiz um corte nela, que a deixou mais lenta. Ela investiu novamente e eu saltei, dando um mortal no ar e ficando em cima do lombo dela enquanto ela corria. Sem muita demora, enfiei a katana na cabeça dela, atravessando o crânio do monstro, terminando de matar as Mantícoras, sobrando apenas duas Quimeras.

Elas soltaram fogo em mim, mas foi novamente em vão. Desviei a trajetória do fogo e mandei direto em uma das Quimeras, fazendo ela queimar, mas ela não chegou a morrer, então corri na direção dela e desferi um corte em vertical com a katana, a partindo no meio, restando apenas uma Quimera, que se assustou e tentou fugir, mas logo eu saltei para a frente dela e em minha mão esquerda, fiz uma bola de Fogo Azul, lançando-o contra a Quimera, que foi morta carbonizada pelo poder do fogo.

Guardei a katana e suspirei, então voltei a andar. Estava quase chegando ao Templo, mas como sempre, nada daria certo. Um Leão saltou sobre mim e sua pele brilhou, logo que olhei para minhas costas, era o Leão de Nemeia, mas como sempre pode piorar, apareceu mais um, que ficou em minha frente e outro, que ficou à minha direita, totalizando três Leões de Nemeia, que era um monstro meio chato, pois pelo lado de fora era invulnerável à basicamente, qualquer tipo de ataque. O que era uma grande porcaria, pois agora eu precisava lidar com eles, antes de prosseguir e não podia me cansar muito, por causa dos próximos inimigos, que seriam bem mais problemáticos que três meros gatinhos dourados.

Saquei a katana e tentei um ataque direto, o que eu sabia que seria em vão, mas tentar é bem legal. Desferi golpes contra o que estava na minha frente, fazendo os outros dois avançarem, o que era exatamente o que eu queria que fizessem. Quando eles se aproximaram, eu saltei e eles se bateram uns contra os outros. Coisas com o mesmo poder, ou resistência, quando batidos uns contra os outros, podem se destruir e não era diferente com os Leões de Nemeia, que ficaram com um tipo de rachadura nas testas, que era uma abertura boa para eu usar contra eles.

Caí sobre as cabeças deles, ficando em pé, mas logo saltei para trás e eles se viraram para mim. O primeiro avançou rapidamente, mas quando ele chegou perto, eu cravei minha katana com força na rachadura, o matando facilmente. Os outros dois investiram contra mim ao mesmo tempo, achando que eu não poderia me concentrar nos dois ao mesmo tempo, mas logo eu saquei uma segunda espada e cravei as duas neles, uma em cada um, matando os dois últimos Leões, mas antes de morrer, os dois rugiram bem alto. Eu não fui afetado, mas tinha certeza de que a intenção deles não era me afetar e estava certo.

Enquanto guardava a segunda espada, vi três sombras no chão, em formas de pássaros. Ao olhar para cima, vi três Fênix, cada uma com uns 10 metros de cumprimento, o que me fez gelar por um momento. Uma delas pousou na minha frente e as outras duas ficaram sobrevoando acima de mim. Suspirei levemente e criei correntes de trevas, que pegaram as outras duas e as puxaram com força para baixo. Eu podia falar com Fênix, mas eu preferi acabar com elas ali, já que não tinha tempo para ficar de papo com pássaros assassinos do Satanás.

Ainda com a katana em mãos, saltei contra a que pousou na minha frente, enquanto prendi as outras nas correntes e as enforquei aos poucos. Quando saltei, dei um chute no peito da Fênix, a derrubando no chão, mas ela logo levantou voo e me jogou longe. Me levantei e usando as correntes de trevas, a puxei para baixo, fazendo ela cair ao chão. Em seguida, transformei as correntes em correntes laminadas e elas começaram a arrancar as cabeças das Fênix, que começaram a virar pó aos poucos, enquanto gritavam de dor no processo de morte pelas correntes.

Guardei a katana e dei de costas, então comecei a caminhar para o Templo, até que lembrei de uma coisa: Fênix são imortais! Logo as cinzas delas começaram a dançar nos céus e se tornaram de novo nas Fênix. Suspirei levemente e usando as sombras, soltei três lâminas nos pescoços delas e as matei novamente, mas sabia que elas voltariam a nascer, só que dessa vez foi pior. As cinzas começaram a voar e se juntaram, então formou-se uma só Fênix, com cerca de 30 metros de cumprimento, o que me deixou um pouco nervoso. Suspirei levemente e percebi que estava na hora de usar meu novo brinquedo, que eu estava pretendendo guardar para outra ocasião, contra os Etéreos, mas teria de usar ali e agora.

Das minhas costas, saquei uma Lança toda cravejada com joias, que era a Lança de Izanagi, usada na criação. Utilizando ela, comecei a criar água em volta de mim, criando mais ou menos, cinco mil litros de água. Então mandei toda essa água em uma rajada contra a Fênix, que foi atirada na parede. Ela pareceu enfraquecer por causa da quantidade de água. Sorri e reuni a água em volta de mim de novo, então atirei a Lança de Izanagi na direção do coração da Fênix, que foi perfurado, levando a água junto com a Lança. Assim que a Fênix virou cinzas, a água pegou as cinzas e ela se dispersou na água aos poucos. Peguei rapidamente a Lança e fiz a água desaparecer, fazendo as cinzas desaparecerem juntamente com ela.

Guardei a Lança de volta nas costas e voltei a caminhar. Estava a cinco metros da escadaria do Primeiro Templo, quando vi que a subida da escada era protegida pelo Cérbero, que era um cão bem grande, mas mesmo assim, não seria páreo para mim. Corri na direção dele, revelando minha posição. Logo que me viu, ele correu na minha direção e eu saltei sobre ele, ficando em seu lombo, logo em seguida, saquei minha katana e enfiei na cabeça esquerda dele, então saltei para o chão. A cabeça esquerda estava morta e fez um pouco de peso, dificultando os movimentos dele. Então com minha velocidade, apareci na frente dele e matei a cabeça direita com uma estocada, fazendo ele cair no chão por causa do peso das duas cabeças. Por fim, usei uma rajada de luz e destruí ele. Guardei minha katana e sorri levemente.

Ia voltar a caminhar, quando senti que linhas de náilon me prendiam. Suspirei levemente e vi um homem descer as escadarias segurando a linha, o homem foi reconhecido imediatamente como Minos, que vestia uma armadura completamente negra, provavelmente feita de Ferro Estígeo. Ao lado dele, desceram mais dois homens, Éaco e Radamanto. Eles ficaram um ao lado do outro e sorriram para mim, enquanto Minos mexia os dedos levemente, cortando superficialmente minhas pernas e meu pescoço.

- Então, achei vocês, Juízes. Ou seria mais correto dizer: Vocês me acharam, Juízes. – Falei sorrindo levemente.

- Cale-se, filho de Hades! Você morrerá em pouco tempo e assim, ninguém mais poderá impedir a criação do exército Etéreo para Gaia. – Disse Minos.

- Você esqueceu a parte que eu mato vocês três e frustro todos os planos do Deimos e daquela velha caquética. – Respondi sarcástico.

- Cale-se! – Gritou Minos. – Como ousa falar assim da Mãe Terra? Vou lhe ensinar a ter mais respeito pela deusa suprema e pelos seus futuros Generais, seu moleque insolente. – Terminou de falar.

- Então os Generais serão vocês? Nossa, como Gaia está desesperada. Colocar três pedaços de bosta como Generais é a pior coisa que ela poderia fazer, mas como ela é uma completa idiota, eu até entendo a escolha por três idiotas como vocês. Seus idiotas. – Provoquei.

Minos se enfureceu e soltou uma descarga elétrica através dos fios, que me deram um choque um tanto forte. No começo eu gritei, mas quando o choque passou, comecei a gargalhar na cara deles. Eles se entreolharam e pareceram um pouco bravos. Me aproximei deles lentamente e com a velocidade do Som, cortei rapidamente as cordas e as liguei nos outros dois Juízes. Como eram quase invisíveis, eles mal perceberia, até porque, estavam de armaduras. Voltei para meu lugar e sorri.

- É o máximo que tem, Minos? – Provoquei. – Vamos lá, 1000 v, 10000 v, 100000 v. Eu achei que estivesse lutando com homens e não com mariquinhas vadias do Submundo. – Completei.

- Vou te mostrar agora, Semideus! Irei usar meu choque de 100000 v! Você será frito como um peixe. – Gritou Minos.

Sorri levemente. Era exatamente o que eu queria. Logo Minos utilizou seus raios e eles foram diretamente em Éaco e Radamanto, que quando perceberam já era tarde de mais. Eles voaram longe e bateram nas paredes, inconscientes e quase mortos, pois por serem poderosos, não foram mortos de primeira. Gargalhei e vi Minos cair ao chão, por ter se esgotado no ataque. Quando ele estava prestes a cair, saquei minha katana e apareci na frente dele, então estoquei o peito do mesmo, que morreu e foi engolido pelo chão, retornando ao Submundo. Fui até Éaco e enfiei minha espada no crânio dele e em seguida, estoquei o pescoço de Radamanto, mandando todos eles ao Submundo.

Guardei minha katana pela milésima vez durante a missão e comecei a subir as escadas, que eram todas trabalhadas em ouro, assim como o resto da “cidade” inteira. Após alguns degraus, cheguei ao Primeiro Templo. Eu já estava completamente regenerado das feridas, o que me dava uma leve vantagem contra meus próximos inimigos. Os Etéreos sempre foram fracos contra mim, o que não ia mudar a partir de agora, ou talvez sim. Eu só sabia que eu tinha de derrotar eles para um bem maior e era a única coisa que importava no momento. Claro que a emoção das lutas era um belo bônus.

Entrei no Templo e logo vi um homem estranho sentado. Ele tinha em suas mãos duas armas também estranhas, como se fossem dois pedaços de madeira, porém eram bem esculpidos, bem feitos. Sorri e me aproximei um pouco mais, ficando a cerca de cinco, ou seis metros de distância dele. Ele se levantou e ficou parado, mas logo o ouro do Templo se expandiu e fechou a entrada, como se ela nunca tivesse existido, ficando apenas uma parede fechada e uma saída atrás dele para o próximo Templo. Aquele poder me intrigou um pouco, ele manipulava ouro?

- Eu sou Viracocha. – Começou ele a falar. – Sou o criador supremo do Universo pela crença dos povos da América. Por esse fato, com essas armas, consigo manipular qualquer elemento da criação. – Terminou de falar e ficou em posição de batalha.

- Prazer, eu sou Aleksander. – Comecei. – Sou filho de Hades, apenas um mortal, mas mesmo assim, eu vou te derrotar e passar adiante. – Terminei, enquanto saquei a Lança de Izanagi.

- Você é o garoto que derrotou os outros Etéreos, não é? Será uma luta interessante, Aleksander. Todos os Etéreos aguardavam você, pois todos estão apressados para enfrentar o homem que derrotou os Etéreos do Mestre Etherial. – Disse ele.

- Então chega de conversa e vamos logo para a pancadaria! – Exclamei sorridente.

Ele correu na minha direção com as armas dele em mãos, eu fiz o mesmo, segurando a Lança. Nos chocamos em um embate violento, todos os meus golpes eram defendidos rapidamente por ele e acontecia a mesma coisa com os golpes dele. Eu ainda não havia alcançado a velocidade máxima e resolvi não fazer isso naquela hora. A luta estava basicamente empatada, ninguém acertava ninguém. Já nem éramos mais inimigos, nem lutávamos por uma causa. Éramos apenas dois oponentes se confrontando dentro de uma arena e sentindo prazer naquilo. Lutar era uma coisa que era comum na época de deuses e por isso, deuses e semideuses tendem a ser viciados em lutas. Nossas armas se encontraram e nós dois saltamos para trás.

- Você é muito bom. – Falei.

- Você também é bom garoto, agora vejo o motivo da derrota dos Etéreos. – Disse ele.

- Vamos acabar com o papo e voltar para a luta, certo? – Perguntou ele.

Eu nem precisei responder, já que minhas ações respondiam por mim. Saltei cerca de dois metros do chão e ele saltou também, vindo à minha direção. Encontramo-nos e chocamos nossas armas umas contra as outras. Ele manipulou o ouro abaixo de nós e criou espinhos pela sala, para que quando caíssemos, eu fosse ferido, porém eu também fui rápido e usando as sombras, criei uma plataforma escura abaixo de nós, ela cobria um terço do Templo, ficando em seu centro, no resto do Templo, ficaram os espinhos. Nós dois caímos sobre a plataforma e sorrimos.

- Quem cair, está morto, você sabe, não é? – Perguntei.

- Claro. Agora é a hora da verdade, garoto. – Respondeu ele sorrindo.

Corri na direção dele e decidi que como era a hora da verdade, estava na hora também de aumentar a velocidade da luta. Em fração de segundos eu já estava na frente dele e estoquei o estômago do mesmo com a Lança, mas ele parecia ser rápido e logo saltou para trás, defendendo o ataque da Lança com suas armas. Logo em seguida, ele investiu contra mim, em segundos já estava atrás de mim, o que demonstrava que ele também estava contendo sua velocidade. Saltei para frente e virei, ficando novamente de frente para ele, enquanto sorri um pouco.

- Essa luta já está rendendo de mais, não acha, Viracocha? – Perguntei.

- Sim, de mais. Acho que devemos acabar com ela. Um golpe final? – Ele respondeu.

Assenti com a cabeça e corri na direção dele, ele fez o mesmo e logo nos chocamos, usando a Lança, o golpeei nas pernas, mas ele saltou e me golpeou na cabeça, eu abaixei e saltei para trás, então manipulei as sombras e abri uma falha na plataforma para que ele caísse. Ele foi atravessado pelos espinhos e morreu, foi uma ótima luta e por isso, ele morreu com um leve sorriso no rosto. Ele virou pó e suas armas caíram no chão. Guardei a Lança e peguei as dele, que poderiam ser úteis contra o próximo inimigo.

Manipulei o ouro, fazendo os espinhos desaparecerem, logo fiz um caixão e coloquei o corpo de Viracocha lá dentro. Diferente dos outros Etéreos, ele foi um oponente e não um mero idiota. Me dirigi até as escadas e subi correndo até o Segundo Templo. Cheguei lá e entrei, lá dentro estava um ser com corpo de homem e cabeça de chacal. Ele segurava um cajado bem bonito. Deduzi que seria Anúbis, por causa da aparência. Anúbis era o deus Egípcio dos mortos, o que fazia com que os poderes dele fossem basicamente iguais aos meus. Sorri e me aproximei lentamente.

Ele estava em pé e começou a andar em minha direção. Tinha cerca de dois metros de altura, ou um pouco mais. Ficamos a dois metros de distância um do outro, então começamos a andar para os lados, girando em círculos, enquanto eu encarava ele e ele fazia o mesmo, apenas esperando para atacar. Sorri e dei um passo para frente, o que fez ele recuar um passo. Ele olhou para mim e começou a falar.

- Quem é você? E como chegou aqui? – Perguntou ele.

- Eu sou Aleksander, um filho de Hades. Como cheguei aqui? É óbvio. Acabei com o Viracocha e aqui estão as armas dele para provar. – Respondi sorrindo.

- Então você é o assassino de Etéreos de quem ouvi falar? Interessante, muito interessante. – Respondeu ele empunhando o cajado.

- Sim, acho que sou eu mesmo, afinal, sou o único que já matou Etéreos até agora. – Retruquei, empunhando as armas de Viracocha.

- Eu sou Anúbis, mas isso você já deve ter notado. Sou o deus Egípcio dos Mortos e com minha arma, tenho o poder de assumir cercas características das almas, como intangibilidade e etc, além de usar a energia das almas para não me cansar, ou seja, minha energia é quase infinita. – Disse ele. – Mas chega de conversa, esse é meu Templo e eu tenho que defender ele e por isso, tenho que te matar. – Completou, preparando-se para atacar.

Ele começou a correr na minha direção com o cajado, pronto para me dar um golpe, mas eu logo me abaixei e manipulei o ouro do Templo, fazendo alguns espinhos virem na direção dele. Ele ficou intangível e os espinhos passaram através dele, quase me acertando, mas eu fui mais rápido e consegui parar eles antes do impacto. Ele aproveitou a distração e investiu com o cajado contra mim, mas eu usei minhas armas e aparei o ataque dele. Ele estava tangível, então aproveitei o impacto entre as arma, para chutar a barriga dele, fazendo-o voar longe.

Sorri levemente e corri na direção dele, enquanto ele fazia o mesmo. Ao chegarmos perto um do outro, ele usou o cajado para me atacar, mas eu desviei rapidamente, porém o cajado era distração, ele me deu um soco no estômago com tanta força que me fez voar no teto do Templo e bater no mesmo. Caí no chão e me levantei, então sorri e cuspi um pouco de sangue no chão. Corri na direção dele e manipulei o ouro, então fiz vários espinhos em volta dele, mas todos foram quebrados por um golpe dele. Era distração minha, me aproximei dele e dei uma cabeçada em seu peito, fazendo-o voar longe.

- Isso se estendeu de mais, não tenho muito tempo para ficar gastando com essa luta. – Falei sorrindo.

- Então vamos acabar com isso rapidamente. – Retrucou Anúbis.

Corri na direção dele com as armas de Viracocha nas mãos e ao chegar perto dele, desferi vários golpes rápidos em seu corpo. Ele conseguiu desviar quase todos, mas um pegou em sua cabeça, o deixando atordoado. Aproveitei a oportunidade e manipulei o ouro, criando um sarcófago em volta dele, logo, dentro do sarcófago, vários espinhos apareceram e perfuraram o corpo dele, o matando. A arma dele saiu do sarcófago e se uniu às armas de Viracocha, que agora, poderiam mudar de forma, entre o cajado de Anúbis e a arma dele, e teriam os poderes das duas armas de uma vez só.

Com a arma na forma de um cajado, me dirigi até a saída do Templo e comecei a subir as escadas. Ao chegar no Terceiro Templo, vi em seu topo, um Símbolo que eu reconheci de imediato. Era Nórdico, algo relacionado a Odin, mas ficava localizado no Martelo do deus Thor, conhecido como Mjolnir. Entrei no Templo e minhas suspeitas se confirmaram quando vi Thor parado em minha frente, segurando o Martelo que diziam ter poder para achatar montanhas, que nunca erraria o alvo e que sempre voltaria à mão do seu portador, além de poder criar e controlar raios. Me aproximei lentamente e ele fez o mesmo, Thor seria um ótimo oponente, pois a batalha estava no sangue do povo dele.

- Eu sou Thor, o deus Nórdico dos Trovões. Com meu Martelo, o Mjolnir, posso criar e controlar... – Tentou falar, quando foi impedido.

- É uma ótima arma, eu conheço a história dela. E se eu te derrotar, será um perfeito espólio de batalha. – Falei sorrindo.

- Se conhece, não preciso explicar. Vamos ao que interessa... Luta! – Exclamou ele.

Sem mais palavras, corri na direção dele com o cajado em mãos e sorri. Ele atirou o Mjolnir em minha direção, mas usei o cajado e tentei aparar, porém as lendas pareciam ser verdadeiras. O martelo me arrastou por todo o Templo e me fez colidir com a parede, logo em seguida, voltou para a mão dele. Minhas costas e braços estavam doendo um pouco por causa do impacto da arma, mas logo me recuperei e comecei a correr na direção dele. Eu tinha uma vantagem, a velocidade. Com ela, eu já estava atrás dele, então dei um golpe com o cajado nas costas dele, fazendo-o voar longe.

Ele se virou para mim e estendeu a mão, então soltou uma rajada de raios em minha direção, mas logo foram defendidas por um paredão de ouro que levantei em minha frente. Sorri levemente e arremessei o paredão na direção dele, mas ele usou o martelo e o jogou longe. Corri na direção dele e comecei a desferir vários golpes, aproveitando a distração por parte do ataque com o ouro. Mas para meu azar, ele estava bastante atento e conseguiu defender todos os meus golpes, me deixando um pouco sem reação. Aproveitando meu descuido, ele utilizou o Mjolnir e bateu na minha barriga usando ele. O ataque foi tão forte, que eu voei na parede e ela ainda rachou, o que me deixou bem debilitado e com muitas dores.

Usei o Fogo Grego para me regenerar. Estava sem opções, teria de usar meus poderes contra ele, já que era um inimigo bastante poderoso. Em minhas mãos, criei uma esfera de Fogo Negro, que se uniu com o Fogo Branco, criando uma esfera um tanto instável e poderosa. Quando ele veio para cima de mim novamente, lancei a esfera contra ele, no impacto, a esfera explodiu e jogou ele na parede do Templo. Aproveitei a chance e com minha velocidade, corri na direção dele, então manipulei o ouro e fiz um grande martelo, logo, comecei a martelar a cabeça dele, fazendo-a sangrar. Continuei a martelar, até que a cabeça dele estivesse completamente destruída.

Sorri sadicamente e meus olhos brilharam vermelhos. O sangue havia subido à minha cabeça e eu estava com uma sede de morte muito grande. O Mjolnir levitou e se fundiu a meu cajado, adicionando suas propriedades a ele. Me levantei e manipulando o ouro, desfiz os sustentos do Templo, fazendo ele desmoronar, enquanto eu saía calmamente em direção à saída. Subi as escadas que ligavam o Terceiro ao Quarto Templo. Eu estava me aproximando do fim e estava com pressa de acabar com meus inimigos. Entrei no Templo e lá vi um homem que segurava uma katana, mas esta não era uma katana comum. Ela era bem detalhada e com a lâmina mais grossa que o comum. Ele tinha asas cinzas e uma armadura no estilo Samurai, porém tinha uma abertura no peito. Com a arma em forma de Mjolnir em mãos, me aproximei lentamente, enquanto ouvia ele falar.

- Sou Tsukuyomi, o deus Nipônico da Lua. Com minha espada, eu tenho o poder de cortar à distância e meu corte é perfeito, podendo cortar qualquer coisa, além do corte ser muito rápido. – Disse ele.

- Não tenho tempo para conversa, vamos logo ao que interessa. Você só precisa saber que sou Aleksander, nada mais, nada menos. – Falei, enquanto meus olhos brilhavam na cor do sangue.

Parti para cima dele rapidamente, mas ele fez um movimento com a espada e eu vi um feixe de luz vir na minha direção. Consegui desviar por pouco e reparei que o feixe de luz era o golpe da espada. Ele fez um corte desde o local onde estava, até a parede do Templo, quase o partindo ao meio. Se aquilo me pegasse, eu estaria com problemas grandes. Quando me toquei, eu já estava na frente dele e logo dei uma martelada em seu estômago, o fazendo voar longe. Conduzi a eletricidade do Mjolnir pelo meu corpo e a disparei na direção dele, que foi eletrocutado enquanto voava de costas na parede.

- Esperava mais do Guardião do Quarto Templo, afinal, os últimos Etéreos são sempre os mais fortes, não estou certo? – Provoquei.

- Está me subestimando, garoto? Eu ainda estou vivo. – Respondeu ele, enquanto se levantava um pouco ferido.

- Não estará por muito tempo. – Respondi com um sádico sorriso no rosto.

Ele nem precisava se aproximar, já que atacava à distância, era uma vantagem para ele, pois ele se cansava menos e não tinha que arriscar um corpo a corpo comigo. Ele começou a atacar mais rapidamente, desferindo vários golpes com a katana. Os feixes de luz vinham muito rápido em minha direção, mas eu conseguia desviar rapidamente, forçando ao máximo a velocidade do Som. Sorri levemente enquanto o Templo começava a desmoronar em certos locais, por causa dos diversos cortes. Com muita velocidade, bati com o martelo no chão e levantei um pouco de ouro, em seguida, moldei o ouro e adicionei eletricidade ao mesmo, criando espinhos elétricos e mandando na direção dele. Ele defendeu alguns, mas outros foram direto em suas pernas, o ferindo naquele lugar. Para completar, joguei o martelo nos espinhos da perna, os aprofundando lá dentro com o impacto, como se fossem pregos.

Fiz o martelo voltar para minha mão, enquanto ele gritava de dor. Sorri levemente e corri na direção dele, desferindo um golpe com o martelo em seu peito, fazendo-o atravessar a parede do Templo e voar fora dele. Me aproximei lentamente e manipulando o ouro, fiz um espinho atravessar a cabeça dele de baixo para cima, enquanto peguei a espada dele no chão. A espada dele se uniu à minha arma e logo minha arma tomou a forma de uma katana, que era uma das armas que eu mais gostava. Sorri levemente e comecei a subir as escadas do Último Templo, o Quinto deles.

Subi as escadas correndo com a katana nas mãos e ao chegar lá, vi um homem em posição de lótus, o que significava que ele estava meditando. Ele tinha quatro braços, dois faziam o símbolo de meditação, um estava livre e o outro segurava um belo Tridente. Ele pareceu sorrir e se levantou, ainda de olhos fechados. Então abriu lentamente os olhos e ficou me fitando, enquanto começou a falar.

- Sou Shiva, o deus Hindu da Destruição. Com meu Tridente, eu tenho a habilidade de destruir facilmente, qualquer elemento da matéria apenas com o toque da minha arma. – Disse ele.

- Ótimo, então é só você não encostar em mim, que não será um problema. – Respondi. – A propósito, sou Aleksander. Agora vamos começar logo com isso. – Completei.

Utilizando a katana, fiz dois cortes que foram na direção dele na forma de feixes de luz. Ele sorriu e com o Tridente, tocou o chão, destruindo o ouro no chão, fazendo sobrar apenas uma cratera em seu lugar. Após a destruição, ele já não estava mais lá. Olhei para cima e lá estava ele, vindo na minha direção com o Tridente apontado para mim. Sorri e desferi três golpes com a katana, o que o fez recuar. Vi ele tirar um jarro que estava amarrado no cinto dele e o abriu, então jogou para cima o que parecia ser água. Logo tocou a água com o Tridente e ela virou vapor, prejudicando a visão que eu tinha dele.

Quando o vapor desapareceu, eu olhei em volta, mas sabia onde ele estava. Olhei para trás e vi o Tridente vindo na minha direção, mas eu fui mais rápido e manipulando o ouro, fiz uma barreira crescer na minha frente, então saltei para trás, enquanto via o ouro ser desintegrado com um mero toque do Tridente. Sorri e desferi vários cortes com a katana, mas nenhum foi na direção dele. Ele sorriu levemente e ficou olhando para mim.

- Você errou. – Disse ele.

- Errei? Olhe de novo, idiota. – Respondi, enquanto estalei os dedos levemente.

Logo uma pilha de escombros do teto, todos feitos de puro ouro, caíram sobre Shiva, o soterrando. Ele movimentou a mão, usando o Tridente para destruir o chão abaixo de si. Logo em seguida, utilizou o Tridente para destruir os escombros. Ele se levantou com um pouco de sangue saindo pelo seu corpo e correu na minha direção com o Tridente, tentando dar um ataque desesperado. Sorri e com um ataque da katana, o parti no meio, fazendo a parte de cima do seu tórax voar para a direita e a parte de baixo, voou para a esquerda. Me aproximei e o Tridente se uniu à minha arma, adicionando suas propriedades a ela. Logo a arma tomou a forma de um belo Tridente. Eu havia conseguido a arma perfeita, junção das armas dos cinco Etéreos.

Com o Tridente nas mãos, subi as escadas, partindo na direção do Templo Mestre, onde estava Deimos. Este Templo era bem maior e ao entrar nele, vi Deimos sentado em um grande trono, com a Espada Etérea em mãos. Me aproximei lentamente dele e vi ele se levantar, então ele desceu do trono e ficou a dois metros de distância de mim, olhando em meus olhos.

- Então você derrotou meus monstros, meus guardas. Tudo. – Disse ele. – Agora tenho que te matar, Semideus, você atrasou de mais os meus planos. – Terminou de falar.

- Eu vou acabar com você, Deimos. E vou acabar com essa droga de Arma também. – Respondi sadicamente.

- Você já perdeu Semideus. Agora veja o seu maior medo. – Disse ele.

Comecei a gritar, enquanto fazia cara de assustado. Ele sorriu levemente, enquanto me via ajoelhar no chão. Ele se aproximou e logo eu usei o Tridente e criei uma cratera entre mim e ele, a cratera seria ele, mas ele foi rápido e saltou para trás. Me levantei e comecei a gargalhar, enquanto ele parecia um tanto pasmo com a minha reação ao poder dele.

- C-Como? – Perguntou ele surpreso.

- Poderes que afetam a mente, não me afetarão, deus do Pânico. Terá que me enfrentar como homem, ou fugir como um covarde, o que escolhe? – Perguntei empunhando o Tridente.

Ele correu na minha direção com a Espada nas mãos e começou a desferir vários golpes. Eu saltei para trás e fui desviando de todos com muita facilidade, enquanto sorria, debochando da cara dele. Por um momento, meus olhos vacilaram e se tornaram pretos, o que fez com que ele perfurasse com a espada, meu peito esquerdo. Eu sou meio estranho, enquanto meus olhos estão vermelhos, eu consigo lutar ainda melhor do que quando eles estão pretos. O sangue no meu peito, fez meus olhos voltarem a ser vermelhos e logo eu comecei a pegar fogo, um fogo azul que começou a me curar. Logo, levantei o Tridente e o fiz ir de encontro com a Espada, destruindo-a.

Deimos pareceu assustado e logo seu poder pareceu diminuir. Sorri levemente e corri na direção dele, então lancei o Tridente em suas pernas, destruindo-as. Em seguida, fiz o Tridente voltar para minha mão e arranquei seus braços. Manipulei o ouro e fiz ele ficar envolto em um tipo de casulo de ouro, o envolvendo até a boca, o calando. Sorri levemente e meus olhos voltaram a sua cor preta, pois a luta havia acabado.

- Você vai ficar aqui, como castigo por seus pecados. – Falei.

Fui até o centro do Templo, que seria o centro do Pandemônio e enfiei o Tridente no chão. O tirei do chão e logo todo o Pandemônio começou a desmoronar. Viajei nas sombras para fora da montanha e deixei Deimos lá dentro. Montei na minha Fênix, coloquei o Tridente nas costas, junto com a Lança, formando um X e levantei voo com ela. A viagem foi ainda mais calma que antes, já havia amanhecido e provavelmente haviam se passado um, ou dois dias que eu já estava dentro do Pandemônio. Posei na entrada da Pousada e levei minha Fênix até o local onde os animais ficam.

Subi para meu quarto e vi Apolo no Bar, junto com Zeus conversando. Resolvi ignorar, pois estava muito casado. Entrei no meu quarto, tomei um longo banho e troquei de roupa. Guardei minhas armas e me joguei na cama, pensando na vida, enquanto esperava ser dominado pelo cansaço e acabar dormindo. Depois de alguns minutos, o sono veio e eu dormi, enquanto os deuses chegavam na Pousada para receber notícias sobre o fim do Pandemônio. Porém eu não estava com paciência para responder nada e me tranquei no quarto, dormindo durante um dia inteiro.
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