Acampamento Colina Imperial
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O resgate de Héstia - Missão One-Post para Sam

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Kairos
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MensagemAssunto: O resgate de Héstia - Missão One-Post para Sam O resgate de Héstia - Missão One-Post para Sam I_icon_minitimeQua Jul 18, 2012 5:52 pm

O Conselho estava agitado.. Bia e Cratos haviam se juntado e sequestrado Héstia.. Eles estavam discutindo sobre o que fazer.. Até que os portões da sala que estavam fechados se abriram bruscamente.. Um jovem garoto desceu dos céus trajando uma roupa sacerdotal.. Ele tocou o chão e começou a caminhar na direção dos deuses.. Seus olhos estavam entre-abertos e ele parecia sorrir um pouco.. Todos no salão se calaram e ele falou diretamente com Zeus.. O rei do Olimpo fez movimentos positivos com a cabeça e o garoto desapareceu..

Sam estava saindo da Casa Mestre e voltando ao Chalé.. Ao chegar lá, viu um bilhete ao lado de um mapa.. Ele pegou e leu o bilhete, que dizia:

" Héstia foi sequestrada.. O Olimpo confia em você para resgatar ela.. O mapa indica a localização dela.. Mas tenha muito cuidado.. "


Missão: Encontrar Héstia, lutar com monstros e derrotar Bia e Cratos..
Tempo para postar: 48 horas
Extras: Hum.. Sei lá e.e
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Sam L. Armstrong
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Sam L. Armstrong

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MensagemAssunto: Re: O resgate de Héstia - Missão One-Post para Sam O resgate de Héstia - Missão One-Post para Sam I_icon_minitimeSex Jul 27, 2012 1:27 am

Meu dia estava ótimo. Certo, ele estava horrível. Primeiramente, pela reunião marcada às pressas, por Herácles. O conselho de guerra era horrível. Alguns dos monitores e algumas caçadoras que faziam estadia no acampamento. Assuntos diversos, como estratégias de ataque, atividades do acampamento, escoltas com sátiros e dúzias de relatórios. Relativamente, não falei nada, embora algumas vezes minha voz fria ecoasse e os outros assentiam com razão. Os assuntos pouco me interessavam, e eu quase dormi em alguns deles. Com o tédio que descia sobre mim, acabamos o conselho rapidamente. Todos saíam vagarosamente, no caminho, encontrei uma amiga minha. Certo, ela era minha amiga, mas há algum tempo, eu sentia algo por ela.

— Entendeu algo sobre o que eles diziam sobre uma guerra eminente? — perguntei, indiferente.

— Acho que é sobre Gaia. Ela está se levantando, ficando cada vez mais forte. Seus filhos estão renascendo, antes que os acampamentos fossem dispersos. Acho que devemos tomar cuidado e agir. Você deveria saber disso. Não é você que é o Herói do Olimpo? — retrucou ela, tomando a minha frente e disparando para o chalé.

— Hm... também foi ótimo conversar com você.

A Hanna era minha melhor amiga, claro. Mas algumas vezes, ela decidia acabar toda amizade por alguns instantes. "Menina de lua, relaxa Sam". Falar comigo mesmo era um jeito de resolver todos os meus problemas, que não eram poucos. Meus passos ficaram agitados, até o meu chalé. Não queria ver mais alguém no acampamento. Meu coração pulsava, sentia a dor novamente. "John, agora não...". Mas foi instantâneo.

•••

Acordei na minha cama, no chalé. Ouvia zumbidos, fora do mesmo. Afugentei meus pensamentos ruins e então me levantei da cama, ajeitando minha camisa roxa. Ela estava um pouco suja, porém não tinha muitos problemas. Olhei para frente, no meu criado mudo. Estava um papel um pouco velho, mas acho que ele não me deixaria tão confuso se não fosse importante. Além disso... estava curioso. Peguei ele e não era somente ele que me dava calafrios. Era um bilhete que vinha consigo, e de cara não me deixava feliz.

Olimpo escreveu:
Héstia foi sequestrada.. O Olimpo confia em você para resgatar ela.. O mapa indica a localização dela.. Mas tenha muito cuidado.


Deixei o bilhete cair, olhando para os céus. Na última vez que recebi algo assim, lutei com Gigantes e tive que salvar Hera. O que seria desta vez? Eu era um herói do olimpo, mas as responsabilidades eram imensas. Soquei o chão, uma vez, deixando o clima estranho. Até que a Lia entrou no chalé. Seus cabelos estavam belos como sempre e seu sorriso, me trouxe a calma. Ela olhou para mim e revirou os olhos, como se não quisesse falar comigo.

— Ei, o que foi? ▬ perguntei.

— Não finge que não aconteceu nada. Vai dizer também que se esqueceu o que fez com o Sky?

Tentei lembrar, mas nada vinha a cabeça. Me lembrei de algumas coisas que fizera hoje, será que fora... na hora do desmaio? John poderia fazer isso, é claro. Mas não liguei, ela saberia a verdade depois, agora tinha um longo compromisso com minhas responsabilidades. Já não bastava ter a vida de um conselheiro chato, e agora, herói do olimpo. Mas no fundo de tudo, eu amava minha vida estranha e perigosa. Acho que estava virando um grande fã de masoquismo, pois essa era a minha vida.

Parti para fora do chalé, olhando para todos os campistas e procurando algum meio de passear por ali. Parei na floresta, perto da Arena. Era lá o lar do meu melhor amigo. Assobiei algumas vezes, mas não demorou para que eu o encontrasse em meio à escuridão da floresta. Uma sombra negra e peluda tomou a minha frente tão rápido, que me surpreendi. Então algo pegajoso me tomou e me empurrou para trás. Bati em um dos troncos de uma árvore e então percebi o Lucca feliz.

Ei, amigão... Consegue rastrear deuses? Falei mentalmente com ele, esperando que o truque, como sempre, terminasse certo.
Não sei, chefe. Deuses são.. Bem mais superiores que os semideuses, respondeu-me ele, em um tom de preocupado.
Ok, vamos dar uma volta...

Subi em cima de Lucca, e agarrei-me à sua coleira. Corremos alguns dos minutos, quebrando algumas árvores e esmagando os galhos menores, mas estávamos felizes. Alcançamos o chalé, passeando entre os campistas. Alguns me achavam estranho, mas quem não acharia? Sair por aí com um Bad-boy infernal não é a coisa mais elegante que poderia se ver no acampamento, muito menos para os campistas. Deixei Lucca na entrada do chalé, para não arranjar problemas com Herácles - não seria uma boca coisa, até sem armas ele era um grande lutador. Orientei Lucca que todos aqueles campistas não eram gregos, já que ele não fora treinado por mim. A maior brincadeira dele, era "Pegue o Grego!" e eu não gostaria que ela começasse no meio do acampamento.

Entrei no chalé assobiando Moves Like Jagger. O ritmo da música mexia comigo, não sei por que. Andei até minha cama e peguei alguns itens que eu precisaria, para a missão. Apertei minha braçadeira do chalé 13 e coloquei a esfera monstro em uma mochila. Tinha mais algumas coisas no criado mudo. Levei os potes de poções de cura junto à esfera monstro. Depositei meu elmo na mochila e então comecei a pegar o resto das armas. Embainhei o sabre e uma espada e no bolso, levei minha adaga de ouro imperial. Apertei a mochila nas costas e depois dela, prendi o escudo divino. Por fim, configurei o boné em minha cabeça e assim, me despedi de todos os campistas.

Viajar nas sombras era a coisa mais legal que eu já tinha feito em toda minha vida. Subiu no Lucca tão rápido que todos mal haviam entendido por qual motivo pulei tão rápido. Lucca... ao lugar onde aquele que sabe tudo está!, falei mentalmente. Ele respondeu ao meu chamado, sem eu ao menos ordená-lo. Imediatamente, o tempo ficou vagaroso. As coisas estavam girando, em um redemoinho... Estávamos submergindo nas sombras e então, era tudo escuridão. Estávamos viajando, em rumo d'aquele que sabe tudo.

•••

Acordei em um terraço estranho. Não, não era um terraço. Era mais uma das montanhas e esta eu conhecia: Pikes Peak. Lucca descansava ao meu lado, de dorso para cima e bufando. Eu já tinha passado por aquele lugar e já sabia onde deveria ir. Incentivei Lucca a descansar e então, fui passear. Enquanto chegava perto de uma ponte, observei tudo que tinha ao meu redor. Montanhas grandes pareciam punhos que saíam do chão em busca de acertar os céus. O pequeno fluído da ponte, exigia-me pensamento, ainda. Na última vez, fora pura sorte. Desta vez, teria que escalar mesmo. Tarefa difícil, porém não impossível. Coloquei uma das mãos e puxei. Vi o fluído quase acabar e provavelmente, iria perder a conexão de cima. Mas quando pulei para cima e coloquei os pés, um pequeno feixe de luz ainda existia. Em poucos segundos, eu chegaria acima, onde tanto queria.

Finalmente, toquei a terra acima da ponte quase inexistente. Era um pouco sólida e após me apoiar, me mantive seguro. O pequeno fluído sumira, e a ilha agora perdera total conexão com o mundo. Senti ela estremecer, como se eu fosse pesado. Levantei, calmamente, me lançando para a ilha. Facilmente ela tinha tamanho para muitos Madison Garden Square’s. A grama estava aparada e para todos os lados, tinha um cenário celestial. Como na outra vez, os ventos eram os melhores. Frios se você quisesse, ou calorosos se preferisse... Andei por alguns minutos sozinho, ababelado, até que uma aura foi se aproximando..

— Se não te conhecesse, perguntaria se aqui existem fantasmas — proferi, sorrindo.

A ninfa dos ventos sorriu e me deu um beijo na bochecha. Contou-me sobre tudo que tinha passado desde a última vez que nos encontramos. Ela não tinha muitos problemas a não ser o castigo que pagara a Éolo, depois que me ajudara em sair da ilha. Éolo havia ficado mais normal, ou até mesmo se aquietou. Ainda falou-me que estava tendo uma ótima vida ali, e já não era uma secretária que poderia ser trocada facilmente. Mellie era uma boa aura, o que me fazia ficar feliz quando ouvia a voz dela. Cheia de segurança, fria e suave...

— Sim, Mellie. Eu tenho que falar com Éolo, imediatamente. — retruquei, depois que ela me perguntou algumas vezes.

Tentou insistir-me a ficar, mas recusei. Encontrar com Éolo era o único passe a frente, na minha missão de resgate à Héstia. Andei por alguns minutos com ela, procurando o deus que tanto esperávamos. De repente, um cling cortou todos os televisores que gravam cenas do mundo e logo voltaram ao normal. Era possível ouvir de longe, alguns resmungos e discussões. Estávamos sorrindo um para o outro, quando uma porta à nossa frente se abriu. O rosto era o mesmo, limpo e de expressão brava. O cabelo branco o fazia de um velho, mas tinha total disposição para matar qualquer ser.

— Não é que os ratos realmente voltam para suas tocas?

Perguntou ele, e por alguns segundos, achei que era uma retórica. Coloquei minha postura, defendendo uma lâmina de ar com meu sabre de ferro estígio e logo dispersando-a, recuando para trás.

— Até que você está mais desenferrujado que antes... Cara, se recuperou mesmo da surra que lhe dei?

Sorri ao ver que o enraivecera ao tom que lhe perguntava um dos motivos de mais vergonha em sua vida. Enfurecido, tentou me acertar com uma lâmina de ar novamente. Pulei para o lado, guardando meu sabre e dilacerando com minha espada, mas logo colocando postura de defesa. Avancei contra ele sorrindo, e baixei a arma, o atingindo no tornozelo. Sangue dourado jorrou do ferimento, há muito tempo que eu não via Ícor. Rosnou para mim, com o rosto franzido de raiva. Gargalhei dele, apontando para o tornozelo.

— Como pensei, tu tá pior que antes!

Exclamei sem ter pena dele. Sem investidas, tentou ficar calmo e olhar para mim. Sorri para ele e com a mesma expressão, o ouvi

— Relaxa, não vim te dar outra surra... Até porque não iria ser difícil...

Desta vez, minhas brincadeiras não surtiram efeito. Ele pôs de ouvidos para mim e lhe contei sobre toda a história que sabia, sobre o desaparecimento de Héstia. Encaixei ele em um ponto primordial e essencial na conversa. Algumas vezes ele concordava com minhas preposições sobre os suspeitos, mas ao meu pedido, me levou para sua grande sala. Ao adentrar a mesma, percebi porque ele sabia de tudo. Milhares de televisores mostravam o mundo todo. Em qualquer lugar, ele poderia ver quem tinha pego ela.

— Por sua sorte, Héstia está perto daqui... — olhou ele para um das telas, ligeiramente apontando para a mesma e me mostrando. Fiquei aterrorizado com a cena que via. Uma bela mulher estava para uma lareira, com um homem e outra mulher, sabe-se lá o quê que eles faziam.

Ao pedido de Mellie, tomei cuidado. Despedi-me honradamente de Éolo, prometendo não deixá-lo furioso nos próximos encontros. Tentei buscar Lucca em meus pensamentos, mas até agora, não ouvia nada. Fiz o que pude, então. Deixei Mellie com os olhos lagrimejando, despedindo-me da mesma com uma série de beijos na bochecha. Olhei para abaixo da ilha, Pikes Peak exibindo sua beleza descomunal. Abri os braços para abraçar os ventos, fechei os olhos e então, deixei que meu corpo caísse.

A sensação de queda livre era ótima. E até agora, o medo não me perturbara com a sensação de que poderia cair no solo e consequentemente morrer. Até que o medo começasse a surgir, estiquei os braços e gritei, com minha voz perdida ao vento. Logo sombras começavam a me envolver e assim me domar e criar dois pares de asas. Eu parecia uma borboleta. Então estiquei as asas e as estufei contra o vento, forçando e começando a planar vagarosamente. Desci por alguns instantes, sabendo de quão perto eu estava de Héstia. Já era noite, como eu não percebera isto? Aterrissei perto de uma caverna e a adentrei antes que algo pior acontecesse comigo. Deitei no chão frio da mesma e comecei a dormir, para relaxar.

•••

Acordei impotente e simplório. A preguiça me deixava engraçado e com a sonolência, ao me levantar, caí novamente; mas não quis ficar com a cara no chão e me levantei seriamente, pegando meu sabre negro. Andei até a saída iluminada e então reconheci o local por onde eu viera. Mas sentia um cheiro estranho no ar. Lupa me ensinara a lidar com todo o tipo de cheiros, mas com o tempo que passava longe dela, esquecia completamente tudo. O cheiro, desta vez, era de um réptil, mas ao mesmo tempo, de mortos. Até que os visse, continuei pensando no que iria encontrar. Acredite, se um dia passou isso, ou nunca, não queira passar. É uma sensação horrível onde você não sabe como vai se dar com o momento e nem com a vida. Parece que tudo aquilo é um jogo onde tem que achar a saída; mas é a sua vida.

— Caraca... Quem está com dentes do grande dragão? — proferi triste.

Quatro esqueletos se aproximavam de mim. Poderia sentir sua essência. Sua forma tremeluzia, em um esqueleto e um humano, ou até mesmo um simples dente grande. Era a forma que um esqueleto bastante conhecido tinha. Este não era do submundo, era invocado de um dragão antigo de mitos gregos. Eles carregavam fuzis que por minha impressão, pareciam muito mais reais que eles. Praguejei em grego antigo, estava em uma péssima situação. Levantei a minha espada para planejar um ataque, mas de repente, todos miraram em mim. Deixei as espadas no chão e levantei as mãos, concentrando-me. Fechei os olhos e acalmei os esqueletos, dizendo que me rendia. Aproveitando que eles se concentravam em mim, acumulei a sombra no solo e continuei. Por via do solo, as sombras chegaram a mim e foram até a minha mão, onde solidifiquei 8 balas pequenas e afiadas. As coloquei no dedo, como se fossem bolinhas de gude. Mas logo girei, tão rápido e com tanta precisão, que disparei as bolas no mesmo tempo.

Flupt!

Rapidamente, todos os esqueletos foram abatidos pelas bolas e foram ao chão. Eles, provavelmente, agonizariam por mais alguns minutos. Peguei as minhas armas e logo parti dali, correndo. Droga, como eu me perdia tão fácil? Lucca deve está me procurando, eu não sei onde estou e nem onde vou parar. Me concentrei em mim mesmo e olhei para o mapa. Uma região à minha frente piscava abruptamente. Era lá, onde marcava a localização de Héstia. Andei por alguns segundos, ainda nervoso e totalmente relaxado. Se a questão fosse um combate, eu encararia por tudo... Afinal, era a última Olimpiana que eu iria salvar, não uma deusa qualquer.

Passei entre uma vegetação de terra batida, por algum tempo. Aquilo não era normal, não mesmo. Até que a frente, vi o cenário mais lindo que pudera ver. Era um jardim imenso, cheio de cor. Plantas bem cuidadas, perfeitamente colocadas e uma arquitetura incrível de colunas gregas, arrumadas principalmente para o suporte da terra nivelada. Era com certeza, digno de um arquiteta filha de Atena, provavelmente a melhor. No centro do jardim, uma praça ao redor de estufas, com alguns bancos e perto de uma fogueira...

— Héstia!

Proferi, correndo em sua direção. Ela estava com a boca presa, por uma mordaça que estava enrolado à sua cabeça. Ela balançava a cabeça repentinamente, como se não quisesse que eu aproximasse dela. Normal, ela era virgem... Provavelmente não gostaria de encontro com homens. Cheguei até a mesma e retirei a mordaça, e consegui ouvir sua voz... Doce e calma, apaixonante. Retirei aquilo da minha cabeça e então a desamarrei do banco em que estava.

— É... Uma armadilha!

Senti minha espada Olimpiana sair da bainha e então quando olhei para trás, a perseguindo para um olhar, vi uma mão agarrá-la no ar. Era um homem forte de expressão dura. Seu cabelo estava raspado, e o sorriso era maléfico. Ele segurou minha espada com cuidado, sorrindo e ficando absorto ao mesmo tempo. Algo na mesma o deixava interessado, o que me fez ter tempo para armar uma estratégia na mente. Mas eu não sabia o que fazer. Não sabia quem era o inimigo, como ele lutava, como ele era, nada. Até que ele se identificasse, fiquei absorto no modo que pegava a espada.

— Uma espada Olimpiana... que potencializa o ataque, além do grande poder emanado... Pena que não vem do poder original. — ele olhou para mim com desdém, quase destruindo a minha espada com as mãos.

— Quem é você? — perguntei, perplexo.

— Eu sou Cratos. — sua voz me calou e então, ele cravou minha espada no chão. — Bia... Cadê você?

Estremeci novamente. Se Bia fosse o nome que eu tanto pensava, eu tinha saído em uma missão suicida. Eu era, realmente, um louco. Nem mesmo o maior campista poderia com dois deuses realmente fortes. Fiquei abalado por alguns segundos, até livrar os medos do pensamento e então me calar novamente. Uma calma voz surgia em minha mente, mas esta emanava força.

— Estou aqui, Lord Cratos. — meus olhos seguiram a voz, e pelo canto dos olhos, vi o rosto da mulher. Ela era bela, porém, sabia que poderia me matar a qualquer minuto.

— Lucas não te deu uma bela surra, né? — me abracei à Héstia e então, a puxei comigo, enquanto me distanciava dos dois com alguns pulos. — Então acho que terei que te bater no lugar dele.

Ela rosnou, e uma risada de escárnio ecoou. Era do Cratos... E era conhecida, para mim. Parecia com o John, é... Era idêntica. Abracei a Héstia e então, fingi beijá-la no pescoço, mas apenas estava sussurrando ao ouvido da mesma.

— Se prepare... Vou lhe jogar para eles. — sorri, beijando desta vez, a bochecha dela.

Joguei a deusa na direção de Cratos, que segurou a mesma. Pulei ao mesmo tempo, girando no ar e desferindo um chute à Bia. Ela simplesmente colocou o braço para receber o chute e senti minha perna doer. Girei de volta para onde estava, sentindo a perna e indo para o chão. Ela sorriu e Cratos foi levando Héstia consigo, para outro banco. Subi em um dos bancos, ainda sentindo a dor na perna e com a Bia em meus olhares. Atento estava, mas nervoso. Lutar com uma deusa que é mais forte que você não é uma das melhores coisas a se fazer.

Ginguei, mas continuei no mesmo local. Ela seguiu o meu movimento, então aproveitei o momento para atacá-la. Com meu sabre de ferro estígio, desferi um golpe na direção da barriga da mesma. Esta defendeu com os punhos, porém o sangue dourado da mesma jorrou – O Ícor dourado. Ela urrou, mas não ficou abatida. Socou a minha barriga com tanta força que pulei de dor. Fui para trás, recuando mas minha visão estava ocupada. Me abaixei para desviar de um chute da deusa, e logo me deitei. A dor era grande, na barriga. Com certeza torceria para não levar outro soco da deusa enraivecida, pois não seria um tanto melhor que este. Levantei-me indo na direção dela, pegando uma adaga de ouro imperial da minha mochila e jogando na mesma. Com um simples aceno, esta desviou da adaga e sorriu, para mim.

— Seus truques não dão certo contra mim, semideus — vociferou Bia.

— Ah é? Eu nem usei eles...

Agitei minha mão na mochila, procurando algo. Peguei a esfera monstro rapidamente e então a lancei contra o chão, quebrando com algumas pisadas. Uma névoa verde começou a surgir do mesmo e bruxuleando, tomou a forma de um basilisco. Este virou um verdadeiro monstro, depois de alguns minutos. Agora a esfera havia voltado para a mochila e provavelmente, não poderia ser usada por alguns dias. Olhei para o Basilisco assustado, se ele atacasse Héstia? Fiz uma bola de fogo com a mão - esta era negra - e a disparei na direção de Cratos. Não dei tempo para ver o que aconteceu com ele, pois já estava com Héstia nos braços correndo. Sons de guerra começaram a ecoar no local. Vi vários servos de Bia e de Cratos lutando contra o Basilisco. Me agachei e então sorri para Héstia, acariciando a face dela. Fiz algumas posições de mão e então, contra o chão forcei a palma. Na nuvem de fumaça, um Cão Infernal surgiu do nada. Ordenei que ele fosse atacar Cratos e Bia, ainda correndo com a mesma.

Quando alcançamos algum pingo de civilização, já estávamos na autoestrada. Um ônibus parou na estrada e nos deixou entrar. Não havia nada de estranho nele. Motorista normal, pessoas normais, epa... Eu não sou normal. Depois de alguns minutos, expulsei todos os passageiros do ônibus com um truque com a névoa. Todos eles obedeciam com continências ou coisas do tipo. Todos racionais – ou não –, todos estranhos, todos tão iguais. Idiotas, insolentes, coitados. Como é que eles não viam tudo isto? Agradeci aos deuses por ser ao menos, um ser superior. Mas não fiquei muito tempo pensando, Héstia precisava de mim. A deitei sobre dois bancos que se juntavam, formando um duplo assento. Coloquei minha mochila no seu pescoço e olhei para o corpo dela. Machucado, arranhado, ferido... Por quê aquilo tudo com uma deusa? Por que aquilo tudo com a deusa calma?

— Eu vou cuidar de você... — proferi, colocando o indicador nos seus lábios, ordenando que a mesma não falasse — Você vai ficar pior, assim.

Sorri e fui retirando alguns frascos da minha mochila. Eles tinham líquidos que podiam curar muitas coisas. Levei a mesma para o banco dos fundos e fui para perto do motorista. Deixei que ele olhasse para mim e então me concentrei. Estalei os dedos na frente de seus olhos e uma névoa começou a surgir. Serpenteando, verde, ela passou por ele e o envolveu. Ele continuou dirigindo, como se eu mandasse no mesmo. Retirei a roupa dela calmamente. Quanto eu, quanto ela, coramos. Mas era o preciso, ou não teria a cura. Retirei uma das camisas que tinha na mochila e então a rasguei. Peguei um pouco dela e molhei na poção. Logo passava sobre o corpo belo da deusa. Eu tentei não me concentrar em seu corpo, e tentei concentrar em curá-la. Ela era uma deusa casta, se eu tentasse algo, morreria provavelmente... E lá no fundo, eu não queria nada com a deusa...

— Por que você não fugiu sozinha? Você não é uma deusa? Uma... Olimpiana? Por que está fraca? — perguntei a mesma, sorrindo.

— Porque... — sua voz ainda estava fraca. Mas ela se empenhou — Eu não sou uma deusa de combate. Sou a deusa guardiã do lar, sou uma Olimpiana por escolha. Nós, deuses, enfraquecemos quando isto acontece, quando temos os poderes absorvidos. Cratos, o deus do poder, conseguiu reunir o poder que tenho e retirá-lo de alguma forma. Bia em sua ajuda, usou a força para me retirar do Olimpo, e juntos, eles são invencíveis... — continuou triste.

Acabei de curá-la, passando a poção. Coloquei a roupa dela calmamente, e então a deixei sentar. Ela me contou sobre tudo que acontecera com ela. Zeus estava com um problema com Éolo, desde que o mesmo roubara o Tridente de Poseidon. Em suas batalhas, Cratos e Bia o ajudava e com a ida para o Olimpo garantida, sequestraram Héstia. A levaram para o jardim dos deuses e então a mantiveram, até que algo fosse feito. E agora, eu estava lá, lutando contra dois deuses idiotas para salvar uma. Incrível, idiota e heróico, coisas que nunca combinaram comigo. Continuei passando o pano molhado em seus braços, que estavam presos, pois eles estavam machucados. Depois de um tempo, sem nenhum problema, ouvi um rugido estranho. O rugido parou o ônibus e o fez andar de ré. Surpreendi-me com a força e olhei para a frente, no vidro que ameaçava estilhaçar. Um leão que tinha fácil o tamanho de três ônibus que a gente estava. Como os gatos que eu já vi nos becos de NY, ele se preparava para pular. Peguei meus armamentos e a mochila, levando Héstia comigo para fora do ônibus. Mas o Leão não parou, pulou e pegou o ônibus como mais um de seus brinquedinhos. Olhei para Héstia, preocupado.

— Sim, este é o Leão de Nemeia. — assentiu ela.

Olhei para o chão onde o ônibus estivera. Somente um pedaço pequeno de solo, todo arruinado. Bufei, não de cansaço, mas sim de medo. O olhar daquele monstro me deixava totalmente medroso. Qualquer valentão que o encontrasse sairia pedindo pela mamãe, e era o que eu mais tinha em mente. Mas não deixei de encarar o monstro. Afastei Héstia dele, a mandando ir para longe de nós. O Leão deixou o ônibus para olhar para mim, e pude perceber o risco que eu enfrentava. Um esqueleto seria ruim para enfrentá-lo, só ocuparia o campo. Deixei a faixa que prendia meus cabelos e estava na minha testa. O cabelo tomou a frente dos meus olhos, mas logo saíram, a força do vento. Meus olhos ficaram mais escuros que antes e então, o combate pôde começar.

Dois clones foram formados à partir de mim. Um deles fora para o lado esquerdo e outro para o direito e eu, ajudando-os na formação, fui para o centro. Enquanto os clones partiam na direção do Leão, pressionei a mão para o chão e esperei ele descobrir que os dois eram apenas distrações. Girei meu pulso contra o solo, e uma fissura se abriu ao chão. De cinco metros, pequena, porém fora o suficiente para fazê-lo preso por alguns minutos. Aproveitei-os para lançar pedras na direção do monstro, não tão grandes, mas capazes de enraivecer um rei da selva. Ele, enfurecido, saiu da fissura e então voltou para u combate perigoso junto à mim. Passei por baixo do grande leão, depois de uma investida do mesmo. Suas patas quase me agarraram enquanto eu desviava de mais uma de suas investidas, ficando cansado. Parei e ergui as mãos para o chão. Ossos saíram da minha mão - ou era a minha impressão - formando adagas, pequenas adagas em formas de Kunais, armamentos ninjas. Vários deles, lançados tão rápido que até mesmo eu se surpreendia. Todos eles ricochetaram na pelagem do monstro, mas apenas um o fizera urrar - um que atingiu o céu da sua boca, enquanto ele se defendia do resto. Foi então, que percebi o ponto fraco do mesmo.

Olhei para seu corpo, enquanto parava de jogar as adagas - que paravam de surgir - e consequentemente, cansava. Ele pareceu notar isso e se concentrou para pular novamente. Olhei para o mesmo e o vento começou a fluir mais rapidamente, para com os humanos. Então, quando o mesmo pulou, um tentáculo surgiu das minhas costas e alcançou dois metros, até envolver as patas do grande Leão e o jogar para longe. O tentáculo desapareceu com o esforço e então, senti o desgaste físico que começara a se formar no meu corpo. Era incrível lutar, mas era horrível ficar cansando daquele jeito. Peguei o meu sabre, a única arma que restara desde que perdera minhas outras duas - a adaga lançando-a no Cratos e a espada que o mesmo cravou no chão - e agora, eu era apenas um simples garoto. Esperei o Leão avançar e então fui na direção do mesmo, um completo erro. Antes que pudesse pensar, fui lançado contra a parede de um prédio, depois de ser acertado por uma "patada" do Leão.

Minha cabeça doía, muito. Sentia uma confusão se formando na mesma e não conseguia pensar em nada. Qualquer esforço era muito e eu ficava totalmente dolorido. Meu corpo também não estava um dos ótimos. O entulho ao redor de mim, se formara também por causa do ônibus lançado pelo Leão. Agora eu não conseguia me mover direito. Olhei para o céu, se formava um belo sol. Provavelmente de fim da tarde, pois o crepúsculo do fim da tarde era bem conhecido por mim. Saberia interpretar o mesmo em qualquer lugar do mundo. Até que minha visão mudou e vi o Leão de Nemeia a minha frente. Será uma ilusão de Ótica, ou de repente ele surgira? Não tive tempo para pensar, pois já estava correndo e me livrando das garras deles novamente.

Consegui correr por alguns minutos, até que ele me encontrasse novamente. Me concentrei em alguns últimos movimentos, estava esgotado mesmo. Esperei que ele avançasse. Manipulando a sombra de alguns monumentos, fiz duas baleias de sombra irem na direção do Leão. Uma última vinha por trás, escondendo a mim, enquanto eu esticava a espada para estocar. O Leão não entendera, pois se defendera das duas baleias e se preparava para engolir a próxima, a que eu estava. Sorri e deixei que ele nos engolisse e por alguns centímetros, não foi mastigado. Quando ele ia começar a mastigação e me envolver na mesma, junto à baleia de sombra que se desfazia, acertei algo que parecia o céu da sua boca. O mesmo urrou e me cuspiu para fora. De repente, me senti cansado, como antes. Desabei no chão e vi o mesmo dissolver-se em pó, sumindo ao vento.

•••

Acordei com o corpo quente, sem camisa e com uma calça estranha. Ao meu lado, à luz de uma fogueira, estava Héstia. Eu estava deitado em um tronco de árvore, ao lado da deusa. Esta tinha preparado um banquete para mim: enchiladas e Diet Coke. Não sei de onde, mas tudo bem. Comi e relaxei, vendo as chamas tremeluzirem calmamente, crepitantes, sem se importar com a noite. As sombras me ajudaram a ficar mais forte e a noite também. Olhei para os lados, tentando identificar onde estava. Pela vegetação, deveria ser alguma floresta estranha perto de LA. Descansamos por alguns instantes e então, olhei para o céu.

— Não dormiremos hoje... Inimigos aproveitam a noite, para atacar. — lhe falei, oferecendo o colo.

Ela deitou sobre meu colo e então, lhe falei.

— Pode ir dormir, estou de guarda. Qualquer coisa te aviso.

— Deuses não precisam dormir, Sam. — ela me falou.

— Então vamos curtir a noite.

Continuamos ali, parados sobre uma fogueira, sem fazer nada. Até que consegui tomar coragem e então, a puxei para se levantar. Contei-a que não poderíamos perder tempo, tínhamos que chegar logo. Qualquer descuido e ela poderia está nas mãos de Cratos novamente. Avançamos sobre a floresta densa, com algumas tochas nas mãos. Já tínhamos percorrido muitos metros, até que algo de estranho acontecesse. Um grito ecoou no ar frio da noite e então, ouvi algo atrás da gente. De repente, Cratos e Bia estavam nos esperando, com expressões severas no rosto. Cratos tinha uma cicatriz ao rosto, que até agora, não parecia ter curado nada. Sorri e então, apontei a tocha para eles. Os dois estavam com o mesmo sorriso psicótico que havia visto na praça do jardim dos deuses.

— Droga... — encarei meus inimigos e aumentei o tom de voz — Eu sabia que o Basilisco não ia matar vocês, mas deixar que vocês se matassem foi uma ideia boa; É uma pena que não tenha ocorrido.

Os dois rosnaram, mas como antes, Cratos precipitou-se. Ele avançou em minha direção em uma grande velocidade, e investiu contra minha guarda. Já que tinha o sabre em mãos, tentei perfurá-lo com uma estocada, que foi desviada facilmente pelo deus. Ele se ajeitou à minha frente e se juntamos para um combate, um a um. Eu não vi Bia, mas sabia que ela estava sorrindo. Desviei um golpe do mesmo com meu sabre e pulei para trás, fechando as mãos espalmadas, antes guardando o sabre. A terra estremeceu e vários caixões saíram, basicamente, quatro. Incrivelmente, quando se abriram, mostraram corpos humanos. E eu já os conhecia, uns antigos companheiros de guerra. Olhei para os dois inimigos a frente, os deuses menores ladrões e então, ajeitei meu cabelo.

— Tenho uns amigos, especiais. Bianca Di Angelo, a caçadora filha de Hades. —olhei para a minha irmã, acenando e a deixando viva novamente, mesmo que esta tremeluzisse sempre. Então, acenei para outro rapaz, que tinha luminosos olhos cor de púrpura — Castor, filho de Dionísio, gêmeo de Pólux. — sorri, e me virei para outro, acenando novamente. Desajeitado, emaranhou um sorriso alegre — Ethan Nakamura, o filho de Nêmesis, um herói do Olimpo. E por último... — O corpo grande saiu de um dos caixões maiores. Era forte, robusto, com mãos grandes e cheias de calos. Tinha um machado duplo na mão, com um pacote de explosivos nas costas. O sorriso torto mostrou seu rosto bronzeado, e o herói da guerra contra Cronos, renasceu. — Charles Beckendorf.

Todos os heróis se postaram ao meu lado, sorrindo e pegando suas armas. Bianca segurou duas flechas fortemente, feitas de pedras lunares. Habilmente, segurou a empunhadura e deixou que a flecha partisse, ficando na perna de Cratos. Sorri, vendo o Ícor dourado jorrar novamente. Mais uma saraivada de flechas foi na direção do Cratos, que partiu na direção dela. Ordenei que Beckendorf cuidasse dele, enquanto eu e Castor seguíamos na direção de Bia, junto a Ethan. Beckendorf quase arrancou a cabeça de Cratos com o machado, mas este desviou do golpe e socou o filho de Hefesto na barriga. Não fora tão forte quanto queria, pois este só andou para trás, colocando o pé de apoio novamente. Sussurrei algo para Ethan e este obedeceu. Eu sabia que tudo ia dar certo, estava com os heróis da Guerra de Manhattan e uma das maiores filhas de Hades. Vi Ethan agarrar as pernas de Bia, depois de uma rasteira que tomou. Com isso, ele ocupou ela e deixou uma parte legal, para mim e Castor. Castor agarrou o braço dela e fez um corte em seu pulso, com o seu sabre. Aproveitei e finquei minha espada na barriga da mesma, fazendo-a cair. Rapidamente videiras surgiram do chão que segurariam a mesma, se ela não fosse forte. Ela se soltou habilmente e me mandou para os céus, com um soco.
Senti meu tórax doer, completamente, com o soco que levara. Meu pensamento se tornou monótono, pensando na mesma chance de sobrevivência. Nunca havia passado por uma situação daquela, de aflito. Mas não fraquejei, me levantei e ergui minhas mãos na direção dela. Uma esfera rotatória de fogo formou-se em minha mão, e ao meu pedido, foi na direção do meu inimigo. Mas na verdade, eu tinha lançado-a. Bia tentou desviar a esfera, que como chiclete, grudou na mão da mesma, queimando-a. Sorri e vi ela bater no Castor, o retirando de baixo, mandando para longe. Se ainda fosse humano, provavelmente da cabeça dele sairia sangue. Ele bateu contra uma árvore e ficou inconsciente. Droga, menos um. Beckendorf passou por mim tão rápido que duvidei de sua ascendência, mas logo vi o motivo. Cratos reunia uma esfera de poder nas mãos, com uma aparência negra. Pedi para que todos se alinhassem novamente, ao redor dos deuses ladrões. Héstia ficou atrás de mim, me abraçando e esperando não ser atacada. Foi que veio o brilho.

Eis o brilho que me cegou, enquanto os dois atacavam. Senti a essência dos meus corpos sumirem. Ótimo, perder eles já seria um bom combate... E ainda mais, do jeito que sou – inteligente e idiota. Mas meus outros sentidos se despertaram. Fechei os olhos e senti minha mente. Era como se os outros ficassem maiores, enquanto a visão estava ruim. Senti o cheiro do diabo do Cratos aproximando-se de mim, como enxofre. Como instinto de me proteger, uma alma me cobriu, como uma aura forte, de um esqueleto. Senti suas costelas, ou era apenas imaginação. Abri meus olhos, confuso. Eu ainda via algo, a visão ofuscada, acabada... O flash não me incomodava tanto, mas pude ver mesmo, Cratos socando a costela. Pulei para trás, tentando fugir dele. Eu estava com a alma protetora, o Susano’o – como nomeei-a – mas mesmo assim não confiava completamente, afinal, era um deus. Olhei para Héstia e pedi que a mesma me abraçasse. — Eu vou te mandar para longe, se segure. — antes que ela me impedisse da fazer aquilo, fui para frente da mesma, deixando um clone de distração em vez de mim. Ela o agarrou, mas ele sumiu. Um tentáculo surgiu das minhas costas, agarrando-a e mandando para cima, onde um Cão Infernal surgia rapidamente. — Para o Olimpo, com os maiores votos... Lawliet Armstrong. — os dois submergiram nas sobras, provavelmente indo até o Olimpo. Olhei para os meus inimigos surpreendidos e comecei a juntar as sombras ao meu redor, como um vortex. Logo mudou para um redemoinho menor que gerou duas baleias grandes e solidas, caindo nos oponentes e dispersando-se como água. Na minha mão, os meus ossos formaram-se adagas e habilmente, as lancei ferozmente neles. Estava começando a cansar e isso não era nada bom. O que mais me deixou louco, foi como os deuses ali se perdiam. Levantei a mão na direção de ambos e as sombras se moveram ao meu pedido. Elas ficaram como duas cúpulas grandes, envolvendo os dois deuses e os levantando do chão. Quando as fechei, ouvi bramidos de dor e minha consciência pesou. Ajoelhei-me, deixando a sombra se dispersar novamente. Os dois corpos inertes caíram no chão, igualmente a mim. Olhei para o céu e então vi o diabo. Cratos enfiava sua espada em minha barriga, fortemente, fazendo com eu agonizasse terrivelmente. Antes de submergir sombras, vi um raio cortar a noite e atingi-los.

•••

Meu corpo repousava, quando acordei. Simplório, estava sendo curado em uma maca, na enfermaria. Só poderia ser. Ninguém estava comigo, a não ser um curandeiro de Apolo. Agradeci à ele, calmamente, enquanto ia sendo medicado e pensando, no que acontecera com Héstia. Provavelmente, eu esperava coisa boa, mas ainda me mantinha ababelado na relação de passar tantos momentos horríveis em tão poucos dias, horas. Fechei meus olhos novamente, tentando dormir.


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